Nascer (Artane Inarde)

Nascer (Artane Inarde)

Preciso aprender a viver
Será que preciso morrer,
Para nascer nova pessoa?
Olho para dentro, é escuro
Como ver? Nesses dias…
Nesses dias nublados!
Olho nos meus olhos,
Já não me reconheço mais
Tanta confusão e tanto medo
Por trás dos meus olhos negros
Todas as minhas certas certezas
Já não tem mais sentido algum
E onde foi parar a lógica?
A lógica da vida…
Sumiu como poeira no vento!
Será preciso renascer para viver?
Eu não quero mais o que quero
Precisar de conflitos e erros…
Nem de problemas para ser feliz!

Era Amor (Artane Inarde)

Era Amor (Artane Inarde)

Será que você vê em si mesmo
Tudo aquilo que eu vejo em você?
Porque sei o que vi…
E aquilo era amor!
Talvez você ainda não perceba
Mas acho que no fundo sabe…
Eu toquei você de tantas formas
Que sua razão ainda desconhece
Mas no silêncio da solidão,
No vazio da sua casa e da sua vida
Você vai lembrar de mim…
E meu sorriso vai te assombrar
E sua pele vai querer a minha
Como um rio que corre turbulento
Você vai sentir abstinência de mim
Da minha loucura, da minha sede
Como você poderá viver?
Sem toda a minha poesia e magia?
E na sua enfadonha rotina
Você vai pensar em mim…
No avião, entre nuvens e cidades
No seu carro, no trânsito, enfim
Você vai saber que me ama
Será tarde demais para viver?
Tudo aquilo que não foi vivido…
Talvez tenha sido melhor assim!

Aprender (Artane Inarde)

Aprender (Artane Inarde)

É tempo de transformação
É tempo de mudanças
Chegou a hora de crescer

A vida é feita de caminhos
E eu andei dando voltas
Por entre troncos e espinhos

A vida é cheia de reviravoltas
É difícil ler mapas sozinho
Subir a montanha sob o sol
Carregando tanta bagagem

Eu sei olhar para as estrelas
Em busca daquela força…
Aquela força que estava lá,
Escondida dentro de mim

Mas também é preciso leveza
É preciso um pouco de poesia
Saber espantar a tristeza…

Não posso esquecer-me das feras
Os predadores estão à espreita
Necessário é conseguir enxergar

Chegou a hora de saber amar
Amadurecer e desabrochar
Afinal, é tempo de aprender

Mas é preciso ter delicadeza
Não se deixar se aprisionar
Não mudar além da essência
Minha alma é romântica –
É assim, não vai mudar…

Canção ao Vento (Artane Inarde)

Canção ao Vento (Artane Inarde)

Você já cantou uma canção ao vento?
Como quem faz uma prece cheia de fé
Como uma reza de música e alegria…

Se você nunca cantou para as estrelas
Como quem lança um feitiço de amor
E sentiu uma emoção linda e singular
Então ainda não aprendeu a viver…

Você já cantou uma canção para si?
Como quem se encanta a si mesmo
E se alimenta de um doce imaterial
Mas que satisfaz corpo e espírito…

Só quem já amou e já cantou sabe
Do sentimento que não tem nome
Que invade o coração sem avisar…
Em cada som e cada sopro de ar!

Armadilhas (Artane Inarde)

Armadilhas (Artane Inarde)

Não sei exatamente como foi que começou
Mas eu caí e me prendi nessa teia invisível…
Enquanto me debatia fui ficando enrolada
Cada vez mais presa e sua presa me tornei

Você invadiu meus desejos e meu coração
Como pude não perceber os estratagemas
Que me prenderam num labirinto tão sutil
Cuja única saída era seguir na sua direção

E assim, distraída e tão fascinada por você
Eu entrei nas suas armadilhas, por querer
E confusa, eu tentei, sempre em vão, fugir
Mas é tarde, porque já não quero mais sair

Out of the blue (Artane Inarde)

Out of the blue (Artane Inarde)

I gave you my affection
I gave you my trust
I shared with you
All my best stuff
I showed you innocence
I showed you my pride
I showed you my truth
I gave you my lines
My sweetest and darkest
Side…

I gave you my friendship
I gave you my passion
All my honest laughs
Also my purest tears…
You didn’t give a thing
Now I have nothing left
Nothing left to give…

But I’m sorry for you
‘Cause it must be so empty
It must be so damn lonely
It must be so blue
To feel so safe and sound
To have such a false control…
Over nothing!

But I can turn my sorrows
I can take my drama
My frustration into words
And make something beautiful
Out of the blue and…
Out of the blue I can create
And it makes me so glad
But you…
What do you have?!

Primeira Pessoa (Artane Inarde)

Primeira Pessoa (Artane Inarde)

Sim, é verdade…
Eu escrevo na primeira pessoa
Minhas poesias
São íntimas, nuas, viscerais!

Sim, é verdade…
Minhas palavras são
Tão impregnadas de mim,
Um tanto autopoéticas

Mas elas não seriam o que são
Não fossem assim, tão minhas
Senão fruto do meu coração
E da minha imaginação

Sim, é verdade…
Eu escrevo, tu criticas,
Ele lê, e assim, talvez…
Nós ficaremos inspirados,
Quem sabe?!

Sim, é verdade…
Minhas palavras são as estrelas
De um céu azul e profundo
Do meu mundo inventado

Se assim não fosse
Elas não seriam verdadeiras
Elas seriam terceiras
Estranhas, desconhecidas
Se falassem de algo distante…

Elas não teriam sentimento
Secariam, sem emoção
Como folhas ao vento e,
Não seriam mágicas então
Se falassem de algo longe
Assim, na terceira pessoa…

Sim, é verdade…
Eu escrevo na primeira pessoa
Sem medo de desagradar,
De ser um patinho na lagoa
Mas eu quero mesmo é tocar…
Você aí, na segunda pessoa!

Magia (Artane Inarde)

Magia (Artane Inarde)

Um amigo me falou
Poesia é magia…
Então descobri algo
Que acho, já sabia
Eu sou meio bruxa

Eu escrevo poesias
Eu escrevo desejos
Eu escrevo fantasias

Minhas palavras são
Não para serem lidas
Em voz alta, mas…
Sussurradas, com paixão!

Eu não crio realidades
Eu invento sonhos, sou
Engenheira de melodias
De universos irreais
De passionalidades…

As minhas palavras são
Não para serem pensadas
Mas sentidas, como
Um feitiço do coração…

If you only (Artane Inarde)

If you only (Artane Inarde)

If you only knew…
That I’ve been lying
For some time now
Saying I forgot you
If you only knew…

If you only knew…
I still write poems
I still think of you
Almost every day
If you only knew…

If you only knew…
If you only…
This song is for you

If you only knew…
How hard it’s been
To stay so close and
Yet so far from you
If you only knew…

If you only knew…
If you only…
This song is for you

If you only knew…
How much I still do
Yes, I still want you
I know, it’s true
And you never will…