Querido Tio Gilmar,
Achei uma antiga carta sua, revirando uma pilha de pastas e papéis no escritório. Parece que foi ontem e, no entanto, já fazem 10 anos. A saudade me atingiu como um raio. Nossa, como me dói não ter mais você aqui. Mesmo assim sou muito grata porque você esteve em minha vida, como um anjo da guarda.
Vitaminadooo, não há um só dia e que eu não me lembre de você, em que não sita sua falta, em que não me inspire nas suas palavras e na sua alegria de viver. Te amo hoje e sempre. Aonde vou, levo você comigo.
Lindíssimo, sei que você está iluminando outro lugar agora. Só venha me visitar de vez em quando. Quando eu acender aquele incenso ou colocar aquela música que você tanto adora…estou respondendo a sua carta…
Beijo,
Artane Damasceno
Natal, 22 de abril de 2010